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Afinal, o que é a Revelação Cósmica de Jan Val Ellam?

Decifrando a Revelação Cósmica: A Odisseia da Humanidade Segundo Jan Val Ellam

Decifrando a Revelação Cósmica

A Odisseia da Humanidade Segundo Jan Val Ellam

Vivemos em uma era de questionamentos. As velhas certezas, sejam científicas ou religiosas, já não parecem suficientes para abarcar a complexidade da nossa existência. De onde viemos? Qual o nosso propósito? Estamos sozinhos no universo? Perguntas como essas, que ecoam através dos milênios, encontram no trabalho de Rogério de Freitas, mais conhecido pelo pseudônimo Jan Val Ellam, um campo fértil para a reflexão. Longe de oferecer respostas prontas ou dogmas, a "Revelação Cósmica" se apresenta como um vasto mosaico de informações que nos convida a uma jornada de autoconhecimento e à ousadia de repensar nosso lugar no cosmos.

Este artigo é um convite para mergulhar nesse universo de ideias. Exploraremos os pilares da Revelação Cósmica, uma obra que entrelaça espiritualidade, mitologia, ciência e uma perspectiva extraterrestre para desafiar tudo o que pensávamos saber sobre a origem da vida, a natureza da divindade e o futuro que nos aguarda. Se você é um buscador, alguém que sente que há mais entre o céu e a terra do que nossa vã filosofia pode imaginar, prepare-se para uma viagem que pode expandir os horizontes da sua percepção.

Quem é a Mente por Trás da Revelação?

Antes de adentrarmos nas profundezas da Revelação Cósmica, é fundamental conhecer seu porta-voz. Jan Val Ellam é o pseudônimo do escritor potiguar Rogério de Almeida Freitas. Com uma carreira prolífica que ultrapassa os 100 livros publicados, Ellam se tornou uma das vozes mais intrigantes e, por vezes, controversas da espiritualidade contemporânea no Brasil. Sua obra se propõe a encontrar pontos de convergência entre o pensamento cristão, a doutrina espírita de Allan Kardec e as pesquisas no campo da ufologia, tudo sob a ótica de um espiritualismo universalista e da necessidade de uma cidadania planetária.

A escolha do pseudônimo, segundo o próprio autor, remete a nomes e experiências de seu passado espiritual, sinalizando que a mensagem que ele transmite transcende sua identidade atual. Para seus leitores, Jan Val Ellam não é apenas um autor, mas um "decodificador" de realidades complexas, um mensageiro incumbido da tarefa de preparar a humanidade para um novo ciclo de compreensão.

O Que é, Afinal, a Revelação Cósmica?

Esqueça a ideia de uma nova religião ou de um manual de verdades absolutas. A Revelação Cósmica, como apresentada por Ellam desde a década de 1990, é um convite à reflexão. Trata-se de um conjunto de informações que busca ampliar nossa compreensão sobre a origem da humanidade, nossa intrínseca relação com o cosmos e os monumentais desafios que enfrentamos em um momento que ele define como uma "transição planetária".

A proposta não é impor uma doutrina, mas "semear reflexões profundas", convidando cada indivíduo a questionar as certezas que carrega e a explorar possibilidades que transcendem o pensamento convencional. Ela se conecta a revelações anteriores, como a codificação espírita de Allan Kardec no século XIX, mas vai além, integrando elementos da mitologia antiga, da ciência de vanguarda e, crucialmente, de uma perspectiva cósmica sobre nosso lugar no universo.

Esse movimento surge em um contexto histórico único. Nunca antes tivemos tanto acesso ao conhecimento, facilitado pela internet e pelo resgate de saberes antigos. Ao mesmo tempo, enfrentamos os limites de um psiquismo coletivo ainda moldado por "certezas infantis" e condicionamentos históricos que nos mantêm isolados de uma realidade muito mais ampla. É nesse cenário que a Revelação Cósmica propõe que estamos nos aproximando do fim de um longo exílio e do início de uma reintegração com a comunidade cósmica – um processo que exigirá um amadurecimento sem precedentes, tanto individual quanto coletivo.

Elemento Ilustrativo 1

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Uma Nova Gênese: Para Além do Big Bang e dos Mitos

Um dos pilares mais fascinantes e desafiadores da obra de Ellam é a reinterpretação da criação do universo. A narrativa vai muito além do Big Bang da ciência ou dos deuses primordiais das mitologias tradicionais.

Segundo a Revelação Cósmica, antes de tudo o que conhecemos, existia um estado eterno, incriado e perfeito. Um "paraíso" habitado por seres imutáveis, chamados de "corpos átmicos". Em sua perfeição absoluta, esses seres não podiam experimentar a mudança ou a novidade, pois tudo já era completo.

Em um determinado momento, movidos por uma espécie de "curiosidade artística", alguns desses seres decidiram experimentar algo diferente da perfeição. Eles criaram uma realidade paralela dentro desse paraíso, uma "faixa quântica" ligeiramente imperfeita – 99% perfeita, em vez de 100%. Para mergulhar nessa experiência, desenvolveram "vestimentas espirituais", como os corpos búdicos e manásicos, que permitiram o surgimento de um "eu" capaz de sentir, criar e evoluir.

Esse ato inicial deu origem a uma cascata de realidades, cada uma com um grau maior de imperfeição e complexidade, até chegarmos ao universo físico que habitamos hoje, com suas leis, matéria e vida biológica. Nossa realidade material, portanto, não seria a origem de tudo, mas uma criação secundária, um experimento ousado de seres perfeitos em busca da novidade.

Nessa cosmogênese, uma dessas consciências primordiais, identificada nos livros como "Pra Bragina", teria se "perdido" em sua própria obra, fragmentando-se e dando origem ao que diferentes tradições chamariam de Javé ou Brahma. Assim, nossa realidade seria o subproduto de uma ousadia criativa que, de certa forma, escapou ao controle.

Elemento Ilustrativo 2

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Deuses ou Visitantes? Uma Releitura da Mitologia e da Ufologia

Outro tema central da Revelação Cósmica é a releitura das mitologias antigas sob a ótica de uma possível e longa interação extraterrestre com nosso planeta. As histórias de deuses que descem dos céus, como os da mitologia grega, hindu ou suméria, poderiam ser mais do que alegorias: seriam registros de contatos reais entre a humanidade primitiva e seres de outras dimensões ou planetas.

Ellam distingue dois tipos principais de entidades que teriam interagido conosco:

  • Seres Extrafísicos: Originários de um "universo vizinho", como a entidade conhecida como Javé, que habitam realidades para além da matéria densa.
  • Seres Biológicos: Visitantes do nosso próprio universo físico, como os Anunnaki descritos nas tábuas de argila da Suméria, que teriam chegado à Terra em naves espaciais.

As tábuas sumérias, por exemplo, descrevem os Anunnaki, liderados por figuras como Enki e Enlil, como seres que influenciaram diretamente o desenvolvimento humano, possivelmente através de manipulação genética. Ecos dessa interação poderiam ser encontrados em outros textos antigos, como a menção aos "Nefilins" (traduzidos como gigantes) no livro de Gênesis da Bíblia.

Essa perspectiva não busca afirmar que todos os deuses mitológicos eram alienígenas, mas sugere que essas narrativas guardam memórias distorcidas de encontros reais, interpretados através da limitada compreensão humana da época. Esses seres, de diferentes origens e com diferentes agendas, teriam desempenhado papéis distintos em nossa história – alguns como criadores, outros como manipuladores – deixando um legado complexo que ainda hoje tentamos decifrar.

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Jesus, Javé e a Missão Incompreendida

A figura de Jesus é revisitada na Revelação Cósmica sob uma perspectiva radicalmente diferente da teologia tradicional. Jan Val Ellam sugere que Jesus, o homem, é o subproduto de uma consciência muito maior, o "Cristo Cósmico", um ser que teria governado sistemas estelares como o de Capela e que teria se comprometido a acompanhar os espíritos exilados daquele orbe para a Terra.

A missão de Jesus, no entanto, teria entrado em conflito direto com os desígnios de Javé. As profecias hebraicas esperavam um Messias guerreiro, um líder político e militar que libertasse o povo judeu do domínio romano e restaurasse o poder de Javé na Terra. Jesus, porém, em sua compreensão humana, teria se recusado a seguir esse caminho de violência. Ele optou por uma mensagem de amor, perdão e sacrifício, o que, segundo Ellam, desafiou o plano original de Javé e culminou em sua crucificação.

Nessa releitura, Javé é apresentado como um ser de um universo vizinho, com uma visão muitas vezes controladora e negativa sobre a humanidade. A própria concepção de Maria é questionada, sendo apresentada não como um ato de santidade, mas como uma forma de "inseminação artificial" divina, realizada sem o consentimento da jovem.

Após sua morte, Jesus teria tentado corrigir os mal-entendidos através de apóstolos como Paulo de Tarso. No entanto, a Igreja, ao se estruturar séculos depois, teria construído uma teologia que transformou seu sacrifício em uma justificativa para a doutrina do pecado original, uma certeza que, na visão de Ellam, ainda pesa sobre o psiquismo de bilhões de pessoas.

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O Fim do Isolamento e a Reintegração Cósmica

Um dos alertas mais urgentes da Revelação Cósmica é que o longo período de isolamento da Terra está chegando ao fim. Segundo a obra, nosso planeta foi "colocado em quarentena" há milênios, desde eventos ocorridos no sistema de Capela há cerca de 700 mil anos. Esse isolamento nos protegeu, mas também nos privou do convívio e da troca de informações com a vasta comunidade cósmica.

Agora, esse véu está se erguendo. A humanidade, como um prisioneiro libertado após décadas de confinamento, precisará se preparar para o choque de se reintegrar a essa convivência cósmica. O trabalho de Jan Val Ellam e de outros "semeadores de ideias" seria parte desse preparo, ajudando-nos a processar os eventos estranhos que cada vez mais desafiam a ciência e a religião ortodoxas.

Essa transição não será isenta de crises. Pandemias, desastres ambientais como o degelo do permafrost, e os dilemas éticos trazidos por tecnologias como a inteligência artificial e a manipulação genética são todos sintomas e catalisadores desse processo. Exigirão de nós um salto de maturidade sem precedentes, forçando-nos a sair da "infância espiritual" e a assumir a responsabilidade pela nossa própria evolução.

Ilustração 5

O Futuro é Agora: Um Chamado à Responsabilidade

Se você espera que a Revelação Cósmica prometa uma salvação milagrosa ou a chegada de mentores espaciais para resolver nossos problemas, irá se decepcionar. A mensagem central é um convite à responsabilidade. Não haverá uma intervenção externa para nos salvar. Nós somos os "agentes da vida", o "sal da Terra". A mudança começa na reflexão pessoal, na busca por um "eu profundo" que transcenda os automatismos herdados de nossa conturbada evolução.

A boa notícia é que temos um potencial de reinvenção quase ilimitado. Ellam usa a analogia dos lobos, que em poucos milhares de anos se diversificaram em centenas de raças de cães, para ilustrar como os humanos podem, no futuro, se diversificar em novas espécies adaptadas para viver em Marte, em naves espaciais ou em outros mundos.

A má notícia é que, sem fraternidade, sabedoria e um profundo senso de responsabilidade ética, esse imenso potencial pode se perder em guerras, disputas por poder e crises auto infligidas.

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Conclusão: Um Convite à Coragem

A Revelação Cósmica não é um ponto de chegada, mas um ponto de partida. Não busca substituir crenças, mas oferecer um espaço de diálogo íntimo consigo mesmo. Ela nos desafia a questionar: de onde viemos? Quem somos? Para onde vamos?

As respostas, como a própria obra insiste, não estão prontas. Talvez o mais importante não seja encontrá-las, mas sim o esforço de cada um para despertar, refletir e crescer. É um chamado à mesma ousadia intelectual e espiritual de figuras como Buda, Kardec ou Blavatsky – a coragem de abandonar as certezas que nos aprisionam e abraçar a incerteza como o verdadeiro motor da evolução.

O trabalho de Jan Val Ellam é um mapa complexo e, para muitos, controverso. Pode ser lido, estudado, questionado e até mesmo refutado. Mas é impossível permanecer indiferente a ele. Ele nos força a olhar para as estrelas e, ao mesmo tempo, para as profundezas de nossa própria alma, perguntando: estamos prontos para o salto? O futuro, com todos os seus desafios e promessas, será o juiz.

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